terça-feira, 13 de março de 2012

A paixão por Lobos


Wolves



The wolf is the largest member of the canine family. Gray wolves range in color from grizzled gray or black to all-white. As the ancestor of the domestic dog, the gray wolf resembles German shepherds or malamutes. Wolves are making a comeback in the Great Lakes, northern Rockies and Southwestern United States.

Diet

Wolves eat ungulates, or large hoofed mammals, like elk, deer, moose and caribou. Wolves are also known to eat beaver, rabbits and other small prey. Wolves are also scavengers and often eat animals that have died due to other causes like starvation and disease.

Population

There are an estimated 7,000 to 11,200 wolves in Alaska and more than 5,000 in the lower 48 states. Around the world there are an estimated 200,000 in 57 countries, compared to up to 2 million in earlier times.

Range

Wolves were once common throughout all of North America but were killed in most areas of the United States by the mid 1930s. Today their range has been reduced to Canada and the following portions of the United States: Alaska, Idaho, Michigan, Minnesota, Montana, Wisconsin and Wyoming. Mexican wolves are found in New Mexico and Arizona.

Thanks to the reintroduction of wolves in 1995, Yellowstone National Park is one of the most favored places to see and hear wolves in the native habitat.

Behavior

Wolves live, travel and hunt in packs of 4-7 animals on average. Packs include the mother and father wolves, called the alphas, their pups and several other subordinate or young animals. The alpha female and male are the pack leaders that track and hunt prey, choose den sites and establish the pack's territory. Wolves develop close relationships and strong social bonds. They often demonstrate deep affection for their family and may even sacrifice themselves to protect the family unit.

extraído de http://www.defenders.org/wildlife_and_habitat/wildlife/wolf,_gray.php

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Diversidade de idéias


A evolução, o progresso e a estruturação nascem do conflito; mas não do conflito bélico, onde há mortes e destruição e sim do conflito de idéias e opiniões, da divergência e da argumentação.
Quando há uma tentativa de padronização, de uniformizar o pensamento, dar uma forma isométrica às idéias de diferentes pessoas, perde-se muito da visão crítica dos envolvidos.
Pessoalmente, isso é algo extremamente prejudicial, pois você passa a anular o que pensa, seus argumentos, ideais, entre outras coisas, por um modelo de normas ou conceitos julgados como superiores. O ato de anular suas próprias idéias está geralmente atrelado a alguma instituição humana, seja ela religiosa, social ou governamental.
Se houvesse desde o principio da sociedade um único pensamento ou normas estabelecidos, não teríamos a discussão e o debate de temas tão pertinentes a nossas vidas.
Onde há isonomia, não há atrito...
Onde não há atrito...
Não há a efervescência de idéias;
Não há o nascimento de Sophia...


Autoria: Leonardo Gutemberg

domingo, 18 de abril de 2010

Poesia e Versificação


A poesia é conhecimento, salvação, poder, abandono. Operação capaz de transformar o mundo, a atvidade poética é revolucionária por natureza; exercício espiritual, é um método de libertação interior. A poesia revela este mundo, cria outro. Pão dos eleitos; alimento maldito. Isola; une. Convite à viagem; regresso à terra natal. Inspiração, respiração, exercício muscular. Súplica ao vazio, diálogo com a ausência, é alimentada pelo tédio, pela angústia e pelo desespero. Oração, litania, epifania, presença. Exorcismo, conjuro, magia. Sublimação, compensação, condensação do inconsciente. Expressão histórica de raças, nações, classes.
A poesia nega a história: em seu seio resolvem-se todos os conflitos objetivos e o homem adquiri, afinal, a consciência de ser algo mais que passagem. Experiência, sentimento, emoção, intuição, pensamento não-dirigido. Filha do acaso; fruto do cálculo. Arte de falar em forma superior; linguagem primitiva. Obediência às regras; criação de outras. Imitação dos antigos, cópia do real, cópia de uma cópia da idéia. Loucura, êxtase, logos. Regresso à infância, coito, nostalgia do paraíso, do inferno, do limbo. Jogo, trabalho atividade ascética. Confissão. Experiência inata. visão, música, símbolo.
Analogia: o poema é um caracol onde ressoa a música do mundo, e métricas e rimas são apenas correspondências, ecos, da harmonia universal. Ensinamento, moral, exemplo, exemplo, revelação, dança, diálogo, monólogo. Vos do povo, língua dos escolhidos, palavra do solitário. Pura e impura, sagrada e maldita, popular e minoritária, coletiva e pessoal, nua e vestida, falada, pintada, escrita, ostenta todas as faces, embora exista quem afirme que não tem nehuma: o poema é uma máscara que oculta o vazio, bela prova de supérflua grandeza de toda obra humana!

Octavio Paz, Nobel de Literatura, 1990.

sábado, 20 de março de 2010

E a moral da história?


Algumas histórias quando são contadas, apresentam uma lição de moral... e normalmente devemos aprender sobre aquilo para poder produzir as espectativas que nosso mentores nos atribuem... no entanto, existem algumas histórias que não querem dizer nada, ou apenas provam o contrário sobre as censuras da sociedade.

Alguns anos atrás, L. adolescente de 16 anos saía de casa para se encontrar com uns amigos. L. era inteligente, espirituoso e gostava de se divertir, sendo em uma dessas ocasiões que começou um vício atribuído como câncer, L. começou a fumar. Até então, não há nada de estranho nisso, já que jovens mesmo de 16 anos fumando cigarro, apenas provocam escândalo quando são mostrados na mídia e todo mundo mostra sua cara de revolta.

Era um belo dia, e L. fazia parte de um grupo de amigos que se reuniam para formar uma banda de Rock, ou melhor, uma tentativa de engrenar sentido social em suas rotinas. Naquele dia foi marcada uma reunião da banda na casa de um dos integrantes, o lugar era situado no PAAR dito por alguns naquele tempo como a maior invasão de toda região metropolitana de Belém.

Reunindo-se com mais dois amigos pegou uma carona de carro até o local, já que não conhecia o endereço. Passou uma tarde toda ensaiando e conversando sobre coisas da banda, quando numa determinada hora a mãe do anfitrião, chegou na sala da casa onde conversavam e lhes ofereceu algo para beber, no entanto viu L. fumando cigarro e olhou para ele com um tom de desaprovação. Ele percebendo o olhar, tratou de esconder o cigarro da vista dela quando a senhora lhe disse: Menino! seus pais sabem que faz isso? fumar faz mal...

Após a senhora voltar para a cozinha, L. olhou no relógio e achou melhor ir embora... como não sabia voltar, apenas perguntou onde pegava o ônibus e deu mais uma tragada, como forma de mostrar não estar interessado pelas palavras da senhora.

Não se importando onde estava, recebeu orientação para ir até o final de uma linha de ônibus que ficava numa direção, no entanto, como não queria esperar os outros amigos resolveu ir assim mesmo, andando já com os trocados da passagem em uma mão e o cigarro na outra.

Caminhando na direção que lhe foi dada, começou a observar seu redor, percebendo então que estava andando por um lugar não muito agradável, começou a ficar pensando em voltar enquanto dava uma tragada em seu cigarro.

Após andar alguns metros à frente, chegou em um lugar que parecia ser futuramente uma praça, onde estava sentado um senhor com o rosto não muito visível e que encarava fervorosamente o rapaz. Aproximando-se do homem, este o olha e pergunta se L. ainda tem cigarro. Como L. era bem esperto, pensou que por estar em um lugar que não conhecia, seria melhor demonstrar simpatia com o senhor, então pegou a carteira de cigarro e ofereceu ao homem que tirou um. L. ofereceu fogo e por uns cinco minutos ficou fumando na companhia do senhor, como que estivessem fumando o cachimbo da paz. Após o ato de amizade entre eles, L. pergunta se o final da linha de ônibus estava perto e o homem lhe informa que ficava mais dois quarteirões abaixo.

A partir de então, L. agradeceu pela ajuda e seguiu caminho andando normalmente com seu cigarro entre os dedos e o olhar de reconhecimento pela área. De repente, o rapaz sente que está sendo seguido à passos mais velozes que os seus, calculando que pelo barulho eram no mínimo três pessoas. L. podia se gabar de sua capacidade visual periférica, o que permitia que pudesse saber a distância que estavam dele. Naquele momento começou a pensar que não sei por onde estava, o lugar parcia ser mais perigoso que uma favela de SP, então andando na mesma velocidade acompanhava a aproximação daquele grupo de pessoas. Sem saber o que fazer, achou melhor não acelerar o passo e correr, já que isso poderia piorar o que viria a contecer. Quando estavam bem próximos, o senhor que estava sentado no banco gritou: Ei !!! não faz nada com o rapaz, ele é gente boa!!! Nessa hora, L. olhou cautelosamente para o lado, afim de perceber melhor a situação, podendo contar sete indivíduos de bermuda, camiseta e boné, alguns de brinco outros de cabelo pintado.

Sem parar de andar, L. deu mais uma olhada de leve e percebeu que os caras estavam sentados junto com o senhor na qual ele havia dado umas tragadas, quando percebeu que o homem havia tirado uma carteira de cigarro do bolso e ofereceu aos demais. Lembrou então, que naquele momento, pareciam estar no ritual do cachimbo da paz como L. havia feito alguns minutos atrás. Com um sorriso meio irônico, L. pegou seu cigarro e seus 16 anos um em cada mão e caminhou até o final da linha, onde pegou um ônibus e voltou para casa.


Baseado em uma história real. Qualquer semelhança é pura coincidência.

quinta-feira, 4 de março de 2010

A última esfera de arte?


Durante essas semanas que passaram, desde meu primeiro post aqui no blog, uma série de eventos aconteceram, eventos este que por ventura aumentaram meu senso crítico, aumentaram o nível pelo qual me avalio e como avalio as outras pessoas. No entanto, resolver a este pequeno questionário para me conhecer é algo que realmente venho fazendo a tempos, assim como a avaliar outras pessoas, porém, o que importa para os outros meu pensamento crítico e analista sobre pequenos flashs de suas vidas naquele instante em que passaram diante de meus olhos? De fato, minha perseverança não é limitada e por horas fico me criticando, sempre procurando melhorar meus atos ou me condenando por minhas fraquezas, estas que me põem perante ao espelho e sorriem para mim quando sabem que conheço minhas limitações. É verdade também, que ao criticar meus atos, me sinto no direito de criticar todos aqueles relacionados à esta esfera. Para ficar bem claro, minhas críticas não saem de dentro de minha cabeça, não saio por aí revelando meus pensamentos-chaves, então, não há como as pessoas saberem se as estou avalinado ou não (exceto se eu contar), e de que importa isso que estou escrevendo? Quando paro em frente à um lugar de intenso fluxo de pessoas, fico por segundos olhando para aquele aglomerado de carbono que por dedução óbvia e por sua natureza, produzem mais carbono, assim, cumprindo parte do ciclo vital... Pessoas andam para lá e para cá, até aí tudo bem... posso ver algum brilhantismo em tudo isso, não posso demonstrar que apenas encontro defeitos, quando o maior defeituoso sou eu. Vejo os verdadeiros pilares que sustentam o mundo e também os medíocres que nele habitam, mas após ler tudo isso, por que o título desta postagem é "A última esfera de arte?"?
Como disse no início, vários eventos aconteceram e isso tem incrementado meu senso crítico, pois então, se em cada pessoa deste planeta, caísse a razão como gostas de chuva em uma tempestade... talvez tudo tivesse acabado de uma vez por todas, ou os problemas mais agravantes seriam resolvidos ou toda humanidade estaria condenada a tranformar o planeta terra em um imenso cemitério.
O que posso dizer mais... ignorantes são aqueles que podem ler somente aquilio que está escrito, sendo assim, desafio aqueles que aqui vierem a interpretar minha metáfora, a saber o que se passa no meu mundo...

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Pensamento do ser



Um dia você se encontra diante das pessoas e sente-se muito feliz... outras vezes diante da mesmas pessoas, saltam para fora de sua cabeça os sentimentos mais horrendos que um ser-humano poderia ter. O que significa isso?? sou um retardado? Tenho problemas psicológicos?
A resposta para essa pergunta não deve sair de fora de sua cabeça. Já me deparei com inúmeras sensações nas quais meu humor se encontrou tão instável que me sentia ridicularizado diante das pessoas, quando na verdade eu é quem estava ridicularizando todas...
Tal qual na música "Tier" do Rammstein, o homem ainda apresenta traços de um animal que está guardado dentro de si, esperando por momentos e situações dentre as quais pode influenciar os panoramas daquele ambiente... Acredito que cada pessoa tenha dentro de si algo de não-humano, o que permite provocar as maiores atrocidades que se possa imaginar. Daí então, alguém pergunta: Então os animais é quem praticam atrocidades? A resposta é não, não há atrocidades e mortes desmedidas para as bestas, animais ou qualquer outra forma de vida. Tudo isso só é possível porque o homem avalia suas ações e a de outros seres, tornando sua conduta a mais aceitável para o bem estar de seus domínios.
Mas as pessoas todas apresentam traços de algo além-humano, e em certas ocasiões acabam por "botar para fora", toda sua vontade de quebrar as etiquetas e voltar ao estado bestial, mesmo que no início não houvessem homens e sim animais, desde que o senso crítico no foi desenvolvido, mascaramos a nossa real natureza e afogados nestas correntes o princípio de nossos instintos. Alguns acabam não suportando a artificialidade da sociedade e deixam todos os traços brutais dentro de suas cabeças saírem, praticando com tanta veracidade a desordem e o medo que são chamados de loucos. Os loucos existem e não estou defendendo os criminosos brutais, mas apenas deixando mostrar que a sociedade sofre com as doenças que ela própria cultiva em seus solos, dando as costas para os marginalizados, pobres e de uma hora para outra se sentem chocadas com suas próprias ciações. Mas assim como muitos, defendo o direito de criticar e de "fazer" para dar alicerce aos pensamentos críticos da sociedade.


O Rugir de um Homem

Um tênue vazio percorre as veias do meu hoje

E nestas curvas que respiro, minha cabeça se completa em fregmentos

Apago as luzes da criação que me tornam artificial

E permaneço nas sombras da natureza trazidas pelo vento

Começa a chover tão fracamente lá fora

E posso ver um rebanho de presas desavisadas

Um aglomerado de corpos reunidos pela fraqueza

Que propicia à minha espera uma ansiosa emboscada

O céu ruge como uma grande besta

E a sede em meu coração me contesta

Meus olhos se tornam agora frios e selvagens


Abandono o silêncio e a espreita

E faço perante todos o reclame de minha colheita

Para destruir todas aquelas reais miragens